O Estado de São Paulo enfrenta nova epidemia de dengue, com maior incidência nas regiões norte e noroeste, mais distantes da capital. Entre o início do ano e o último dia 15, o número de casos confirmados saltou de 1,9 mil para 13,4 mil - alta de 605% ante o mesmo período de 2018. Já o total de casos suspeitos foi de 15,2 mil para 40,2 mil, conforme a Secretaria da Saúde paulista.
Segundo a pasta, o maior risco da dengue neste verão se deve à circulação do sorotipo 2 do vírus. Na grande epidemia de 2015, quando 1,6% da população do Estado foi infectada, predominou o sorotipo 1 do vírus. Quando o paciente se infecta pelo vírus, de outro sorotipo, os sintomas são mais graves.
Nas regiões com as maiores infestações, como Bauru, Barretos e Araraquara, foi confirmada a circulação do sorotipo 2. Segundo a secretaria, houve 5 óbitos no período - dois em São Joaquim da Barra, dois em São José do Rio Preto e um em Araraquara -, mas as prefeituras confirmaram mais 4 e investigam outras 20 mortes. Dez cidades, oito nas regiões norte e noroeste, concentram 66% dos casos.
Em Bauru, com 3.510 casos confirmados e 12 mortes com suspeita, pacientes lotam as unidades de saúde. O movimento subiu mais de 73,6% desde o início da epidemia. Os cinco postos de saúde (UPAs) atendem 2,7 mil pacientes por dia e o horário foi estendido até 23 horas.
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