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A fronteira entre Brasil e Venezuela, em Pacaraima (RR), amanheceu fechada neste sábado (2) pelo 9º dia. A expectativa era que a passagem, bloqueada por ordem de Nicolás Maduro, fosse permitida a partir de quinta (28), o que ainda não aconteceu.
Enquanto a abertura não ocorre, comerciantes de Pacaraima amargam os reflexos das quedas nas vendas em meio à falta de clientela: "dependemos dos venezuelanos", dizem.
Mesmo com o bloqueio, rotas alternativas continuam sendo utilizadas fazer a travessia entre os dois países. "Cheguei hoje da Argentina, não tenho como esperar, preciso voltar ao meus país para saber como meus familiares estão", disse um venezuelano que não preferiu não se identificar.
Quando perguntado sobre o medo dos guardas, ele respondeu: "Não tenho medo, mas não posso ficar, tenho que ir e arriscar", disse ele levando as malas nas costas.
Sem venezuelanos, vendas despencam na fronteira do Brasil: 'pior crise', diz comerciante.
Na última quarta (27), o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), chegou a pedir a liberação da fronteira ao governador de Bolívar, Justo Nogueira Pietri, por questões comerciais. Também participaram da negociação integrantes do governo de Maduro e o prefeito de Pacaraima (RR), Juliano Torquato (PRB).
Conversamos com o governador do estado Bolívar, Justo Nogueira, principalmente sobre a abertura da fronteira e a manutenção do relacionamento comercial com a Venezuela. Hoje nós somos importadores de energia, calcário, fertilizantes e combustíveis”, afirmou Denarium na ocasião.
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